Existem muitos mitos e verdades sobre implantes e é trabalho da OralMed Odontologia Especializada esclarecer suas dúvidas.
Por isso, sugerimos que você leia este texto, em que tratamos de 8 mitos e verdades sobre implantes dentários.
Quem tem implante nunca mais vai poder comer alimentos duros
Mito! Um dos grandes benefícios do implante é a garantia de mais segurança e a devolução da função mastigatória. Assim, se você deseja colocar implantes, pode ficar despreocupado, pois você poderá se alimentar normalmente.
Nas primeiras 48 horas após a realização da cirurgia é recomendado que as pessoas dêem preferência aos alimentos líquidos e pastosos em temperatura ambiente. Essa medida é importante para evitar o inchaço e que algum resto de alimento fique retido nos pontos da cirurgia. Além disso, durante todo o período de cicatrização e ósseo-integração do implante, é importante que o paciente priorize os alimentos macios.
Dessa maneira, durante esse período, você deve evitar carnes em pedaços maiores; alimentos duros, como o amendoim; bebidas gasosas; frutas de consistência mais dura e alimentos ácidos ou picantes, como a pimenta.
Quando a cicatrização do implante estiver concluída, a pessoa poderá voltar à sua alimentação normal, incluindo os alimentos mais duros, como carne vermelha, maçã, castanhas, entre outros.
Não é possível fazer exame com a gengiva inflamada
Verdade! Estar com a saúde bucal em dia é um dos fatores que possibilitam a realização do implante dentário.
Pessoas com inflamação na gengiva causada por placa bacteriana e tártaro não devem fazer implante dentário, pois para o sucesso do tratamento é essencial que a gengiva esteja saudável, uma vez que a infecção pode levar à perda óssea e ao comprometimento dos tecidos que ajudam na sustentação do implante.
Assim, se o paciente já apresenta um quadro de doença periodontal, não será possível colocar um implante dentário, sem antes tratar a doença, pois a infecção é causada por bactérias e a realização de um procedimento invasivo, como a cirurgia para colocar o implante, pode afetar a saúde bucal no geral, desencadeando graves problemas.
Quem tem diabetes não pode fazer implante
Mito! Como a dificuldade de cicatrização e a predisposição para infecções são algumas das consequências do Diabetes e tratamentos invasivos não são recomendados para pessoas com a doença, é normal que as pessoas questionem se o implante dentário é uma alternativa eficiente para recuperação do sorriso em pessoas diabéticas.
Hoje, com os avanços das técnicas pouco invasivas para realização de implantes, é possível que pessoas com Diabetes coloquem implantes dentários. Contudo, é essencial que o paciente siga alguns cuidados.
Antes da cirurgia para colocação dos implantes, é preciso que a pessoa faça um acompanhamento com um endocrinologista para controlar a doença, o que facilita a cicatrização. No pós-operatório, a atenção e os cuidados devem ser redobrados, uma vez que a osseointegração em pessoas diabéticas tende a ser mais demorada.
É possível colocar o implante no mesmo dia da perda de dente
Verdade! Você pode colocar implante no mesmo dia em que perdeu um dente natural. Entretanto, para que isso seja possível, é necessário que você apresente boas condições de saúde geral e bucal, bem como não tenha perda da massa óssea, pois nesses casos é preciso fazer um enxerto ósseo para sustentar o implante.
Implante dentário dói muito
Mito! Diferente do que muitos pensam, já existem técnicas em que a cirurgia para colocação de implante é praticamente indolor, pois poucos são os casos de pacientes que tiveram dor durante o procedimento ou no pós-operatório.
Essas técnicas de implante são realizadas com a utilização de equipamentos modernos e protocolos medicamentosos. Além disso, a cirurgia é menos invasiva e se caracteriza pela ausência de cortes e deslocamento da gengiva, eliminando a necessidade de pontos ou suturas.
Outra vantagem das técnicas modernas para colocação de implante dentário é que a recuperação é bem mais rápida, tranquila e confortável, uma vez que raramente há inchaço e desconforto decorrente dos cortes para afastamento da gengiva e exposição do osso.
O implante requer os mesmos cuidados de higienização dos dentes naturais
Verdade! A limpeza do implante deve ter o mesmo rigor da higienização dos dentes naturais. Caso contrário, o acúmulo de placa bacteriana pode levar à perda do implante.
Além da limpeza usual, como escovação dos dentes após as refeições e uso de fio dental.
Pessoas com implantes devem utilizar uma escova interdental, que se encaixa nos espaços entre os dentes e os implantes, realizando uma melhor higienização do local com a remoção de placa bacteriana e restos de alimentos.
Quem tem implante pode ter cárie, gengivite e periodontite
Mito! A cárie, relacionada à desmineralização do dente, é um problema que atinge apenas os dentes naturais, pois estes possuem esmalte e dentina. Como o implante usa prótese de cerâmica ou resina, os dentes implantados não apresentam cárie
No entanto, o acúmulo de bactérias na boca pode agredir os tecidos ao redor do implante, causando uma inflamação chamada mucosite, equivalente à gengivite, que atinge o periodonto. Caso a mucosite não seja tratada, ela pode progredir para uma doença que chamamos de peri-implantite, que afeta a massa óssea que sustenta o implante. Assim, caso essas inflamações não sejam tratadas, elas podem levar à perda do implante.
Para evitar o surgimento da mucosite e da peri-implantite, é essencial higienizar a boca seguindo as recomendações do dentista, bem como visitá-lo periodicamente para que o profissional possa avaliar o implante.
Você pode fazer implante mesmo com perda óssea
Verdade! Durante muito tempo, aqueles que desejam fazer implantes, mas que apresentavam um quadro de perda óssea avançada no maxilar, tinham como solução apenas os enxertos ósseos para que o implante pudesse ser fixado.
Contudo, devido ao uso de técnicas inovadoras, já é possível realizar implantes sem a necessidade de enxertos. Assim, para os pacientes que possuem uma grande perda óssea no maxilar, podemos utilizar os implantes Zigomáticos.
Nesta modalidade de implante, é fixado um pino de titânio com comprimento maior do que nos implantes convencionais diretamente no osso zigomático, isto é, o osso da maçã do rosto, garantindo que o tratamento seja mais rápido e seguro.
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